Desvendando o cálculo estatístico por trás do ENEM e do Pisa para monitorar performance
O case da Didacta com o Poliedro
Confira como abordamos sistematicamente o complexo cálculo de TRI para ajudar o Poliedro a monitorar a performance de seus alunos em suas jornadas de ingresso em faculdades públicas através do ENEM.
O desafio
Com a aumento da aplicação do ENEM (exame nacional do ensino médio) como principal avaliação do país e porta de entrada para as principais universidades públicas do país, a metodologia de avaliação chamada cálculo de TRI (Teoria da Resposta ao Item) se tornou uma competência indispensável para instituições de ensino médio.
Isso porque a adoção da TRI para o ENEM começou em 2009 como parte de uma reforma maior do exame e foi impulsionada pela necessidade de um sistema mais justo e preciso para medir o desempenho dos estudantes, permitindo comparações mais adequadas entre diferentes edições do exame e reduzindo a influência do “chute” nas respostas.
Ou seja, tornou-se impossível preparar o aluno para os principais vestibulares do país sem ter o conhecimento proprietário sobre a metodologia de TRI – pois seria impossível avaliar de maneira correta o desempenho desse aluno em um simulado, assim como sua evolução.
Nesse contexto, o Poliedro procurou a expertise da Didacta para muni-los desse conhecimento e aplicar a teoria nas avaliações de seus simulados ENEM e transformando o histórico de performance do aluno nessas avaliações em um verdadeiro dashboard educacional.
A solução
Nossos sócios e diretores, com histórico acadêmico em diferentes áreas como tecnologia, educação e estatística, atuaram diretamente na processualização dessas jornadas de aprendizagem através das avaliações com o cálculo de TRI no Poliedro.
O cálculo da Teoria da Resposta ao Item (TRI) é complexo e envolve a aplicação de modelos matemáticos para estimar a habilidade de um aluno com base nas respostas aos itens de um teste (e não apenas na quantidade absoluta de acertos, como a FUVEST, por exemplo). No caso do ENEM, é utilizado o Modelo Logístico de 3 Parâmetros (3PL), que consiste, a grosso modo, em:
Dificuldade: indica o nível de habilidade necessário para ter 50% de chance de acertar o item.
Discriminação: mede o quão bem o item distingue entre indivíduos com diferentes níveis de habilidade.
Acerto ao Acaso: representa a probabilidade de um indivíduo com baixa habilidade acertar o item por acaso (chute).
Considerando essas características das questões, aplicando funções logísticas e outros cálculos, a pontuação final do estudante não é simplesmente a soma dos acertos, mas uma estimativa contínua de sua habilidade. Esse valor pode ser transformado para uma escala padronizada para facilitar a interpretação e comparação entre diferentes exames e edições.
Após anos atuando em parceria com o Poliedro, conseguimos desenvolver um time de experts nessa metodologia para expandirmos o serviço e estarmos aptos a oferecê-lo para ajudar diferentes instituições de ensino que desejam estar à frente no processo de aprendizagem.
Tem interesse em saber mais?
Acesse aqui a página da Didacta, nos conte um pouco mais sobre o seu desafio e entraremos em contato para discutirmos e chegarmos na melhor solução personalizada para a sua empresa!